Que tamanho você tem?
Caixa entomológica, texto e editoração: Douglas da Silva Ferreira, Marcela Miranda de Lima e Thayna da Silva Raymundo.
Os insetos, com toda a sua diversidade de formas e cores são também diversos em seu tamanho. Há insetos tão pequenos que é difícil vê-los e outros tão grandes que dão medo.
Mas será melhor ser grande? Ou ser pequeno? Cada inseto está adaptado ao ambiente em que vive, e há vantagens em ser pequeno e também em ser grande, veja abaixo.
Quando pensamos em insetos pequeno e grandes, é importante lembrar do ciclo de vida dos insetos, pra não correr o risco de confundir dois insetos de espécies diferentes com fases do ciclo de vida de um mesmo inseto. Vamos lembrar?
Alguns insetos que conhecemos como as os besouros, as abelhas e formigas, as moscas e mosquitos assim como borboletas e mariposas, têm um ciclo de vida onde a forma jovem, que chamamos de uma larva ou lagarta, é muito diferente do adulto. Essa fase jovem termina quando o inseto vira uma pupa e durante essa fase ocorre a sua metamorfose. O próximo estágio da vida destes insetos é a fase adulta, onde os insetos se encontram, acasalam e morem. Desta forma, uma borboleta pequena não pode nunca ser o “filhote” de uma borboleta grande!
Há na natureza insetos com um ciclo de vida diferente deste, onde a forma jovem é geralmente mais parecida com o adulto. Nestes casos os jovens recebem o nome de ninfa. É o caso dos percevejos, dos grilos e gafanhotos, louva-a-deus, baratas e também das libélulas. Nestes casos, os insetos jovens ainda não têm as asas desenvolvidas assim, quando encontramos um inseto com asas sabemos que se trata de um adulto! Mas alguns destes insetos passam a sua vida inteira sem ter asas, e por isso os chamamos de ápteros, e nestes casos fica mais fica um pouco mais difícil saber se é um inseto jovem ou adulto.