O maravilhoso mundo dos besouros

Caixa entomológica e texto: Fernanda Andrade e Suelen Speridião.

Editoração: Douglas da Silva FerreiraMaisa de Carvalho Gonçalves e Marcela Miranda de Lima

Buprestidae – conhecidos popularmente como Besouro-cai-cai e Besouro-manhoso pelo fato de se jogarem no solo e fingirem de morto quando ameaçados.

Buprestidae – Foto: Gilles San Martin (CC BY-SA 2.0)

Chrysomelidae – esta família possui cerca de 2500 gêneros e mais de 35000 espécies. Algumas espécies apresentam grande importância agrícola.

Chrysomelidae – Foto: Frederico Salles

Passalidae – possui cerca de 500 espécies, sendo que aproximadamente 300 são da região neotropical. Adultos e larvas formam colônias que vivem em troncos em decomposição.

Passalidae – Foto: Frederico Salles

Coccinellidae – família das joaninhas. Variadas cores e formatos. Insetos predadores, importantes no controle biológico. A crença popular diz que elas trazem felicidade, sorte e serenidade.

Coccinellidae – Foto: Gilles San Martin (CC BY-SA 2.0)

Scarabaeidae – família dos escaravelhos ou rola-bostas. Os escaravelhos eram sagrados no Egito Antigo, sendo usados como amuletos relacionados com a vida após a morte e a reencarnação. Eram muito usados nas mumificações para proteger o morto no caminho para o além.

Scarabeidae – Foto: Frederico Salles

Elateridae – Apresentam um mecanismo de produção de som, capaz de emitir um sonoro clique ao mesmo tempo que produz um rápido e violento salto. Este clique pode lançar o inseto no ar, sendo usado como estratégia de defesa.

Elateridae – Foto: budak (CC BY-NC-ND 2.0)

Lampyridae – família dos vaga-lumes ou pirilampos, notórios pela emissão de luz fosforescente. A emissão de luz é bastante conhecida nos indivíduos adultos, mas você sabia que muitas larvas de Lampyridae também emitem luz? Confira neste vídeo uma larva de vaga-lume e descubra seu hábito alimentar.

Lampyridae – Foto: Frederico Salles

Staphylinidae – apresentam élitro curto, porém asas membranosas bem desenvolvidas, o que faz deles bons voadores. Muitas espécies secretam substâncias tóxicas e irritantes utilizadas na defesa.

Staphylinidae – Foto: Pierre Bornand (CC BY-NC 2.0)

Bostrichidae – são comumente chamados de besouros de trado ou besouros de pólvora com chifres. A cabeça da maioria destes besouros não pode ser vista de cima, pois é dirigida para baixo e escondida pelo tórax, como se fosse um capuz.

Botrichidae – Foto: Andrey Vlasenko (CC BY-NC-ND 2.0)

Carabidae – em sua maioria são predadores. Alguns são extremamente ligeiros na captura de suas presas, como por exemplo os besouros-tigres, que podem chegar a uma velocidade de 9 km/h – em relação ao comprimento do corpo, eles estão entre os animais terrestres mais rápidos da Terra.

Carabidae – Foto: Frederico Salles

Silphidae – tanto as larvas como os adultos vivem maioritariamente em cadáveres de animais, ainda que haja espécies associadas a vegetais em decomposição e excrementos, e outras são predadoras. A fêmea enterra pequenos cadáveres e moldam com eles uma bola de alimento para as suas futuras larvas.

Silphidae – Foto: budak (CC BY-NC-ND 2.0)

Curculionidae – família dos bicudos, que têm como principal característica o rostro comprido. Possui várias espécies de importância agrícola.

Curculionidae – Foto: Frederico Salles

Cerambycidae – comumente chamados de serra-pau, esta família possui mais de 25.000 espécies descritas. Muitos deles possuem como característica notável as longas antenas.

Cerambycidae – Foto: Frederico Salles
Vídeo mostra besouro da família Cerambycidae

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